Cabe dentro de uma mulher toda uma vida de desejos. Pode-se transformar o corpo em recipiente de vontades. Cheiros. Fluxos.
Intensos? Talvez.
Mas cabe dentro de uma mulher, antes de tudo, uma recorrente história de si. Um tribunal de pequenas causas que, muitas vezes, se perde do júri.
Esse ser de pequenas sutilezas: frestas.
Um corpo que morre e nasce a cada dia. Ou a cada mês. Ou em cada esquina.
Um corpo que não está, nem é: constrói. Com pancadas, flores e muito choro. Com risos e barulhos excessivos.
Uma mulher: toda essa incompatibilidade interna. Toda essa mania de insatisfação, quase comestível. Mas ainda assim: uma mulher. Cheia de ânsias (de vômito ou não. Muitas vezes, não.) que escorrem do seu além.
E às vezes vaza.
Intensos? Talvez.
Mas cabe dentro de uma mulher, antes de tudo, uma recorrente história de si. Um tribunal de pequenas causas que, muitas vezes, se perde do júri.
Esse ser de pequenas sutilezas: frestas.
Um corpo que morre e nasce a cada dia. Ou a cada mês. Ou em cada esquina.
Um corpo que não está, nem é: constrói. Com pancadas, flores e muito choro. Com risos e barulhos excessivos.
Uma mulher: toda essa incompatibilidade interna. Toda essa mania de insatisfação, quase comestível. Mas ainda assim: uma mulher. Cheia de ânsias (de vômito ou não. Muitas vezes, não.) que escorrem do seu além.
E às vezes vaza.
2 comentários:
Pensando nos buracos de luz, os buracos é que geram o dentro e o fora. Se não houver algo vazado (talvez vazando) não há troca nem ação. Daí que o buraco não se faz devorando dentros, mas talvez montando-os para um vir-a-ser fora. E as ânsias, projéteis de eu. Arremessos.
brinquedo de palavra hoje sobre palavra-mulher
esse conceito de intensidades, de frissons, um ser de dentro totalmente voltado pra fora...
brindar com palavra/brincar de mulher
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