Pra Fabi
Uma noite gelada em Botafogo e a gente pelas ruas desafiando o frio.
É assim mesmo que te vejo: com uma mochila de coragem a teus pés.
É só carregarmos juntas esse peso morno. Transformando o tédio em melodia.
Não quero fazer poesia pra você, não, que não sou capaz. Quero te dizer da vida e de tudo que vejo pra frente.
Quero as cervejas e aquelas horas do dia no sofá, maldizendo o mundo com tanto amor.
Quero desacreditar e lembrar. Quero cinema americano numa noite de domingo.
Quero te fotografar estirada numa grama verde, de biquíni amarelo.
Quero chocolate de aniversário e viagens pra fora, nossos planos. Quero pracinha e quero caos. Quero "John, I'm only dancing".
Não sei bem das respostas, sabe? Acho que elas não existem muito, são tipo fadas.
Prefiro ter essa idéia mistificada de que podemos ter a opção de saber.
Mas no fundo, você sabe, eu não acredito nisso.
Acho que coragem mesmo, pra valer, é olhar assim, no olho da vida, e responder: eu não sei.
Mas, em todo caso, sempre teremos essas noites geladas em Botafogo. E a gente pelas ruas desafiando o frio.
Uma noite gelada em Botafogo e a gente pelas ruas desafiando o frio.
É assim mesmo que te vejo: com uma mochila de coragem a teus pés.
É só carregarmos juntas esse peso morno. Transformando o tédio em melodia.
Não quero fazer poesia pra você, não, que não sou capaz. Quero te dizer da vida e de tudo que vejo pra frente.
Quero as cervejas e aquelas horas do dia no sofá, maldizendo o mundo com tanto amor.
Quero desacreditar e lembrar. Quero cinema americano numa noite de domingo.
Quero te fotografar estirada numa grama verde, de biquíni amarelo.
Quero chocolate de aniversário e viagens pra fora, nossos planos. Quero pracinha e quero caos. Quero "John, I'm only dancing".
Não sei bem das respostas, sabe? Acho que elas não existem muito, são tipo fadas.
Prefiro ter essa idéia mistificada de que podemos ter a opção de saber.
Mas no fundo, você sabe, eu não acredito nisso.
Acho que coragem mesmo, pra valer, é olhar assim, no olho da vida, e responder: eu não sei.
Mas, em todo caso, sempre teremos essas noites geladas em Botafogo. E a gente pelas ruas desafiando o frio.
2 comentários:
Ufa! Pelo menos no blog me permitem comentar. Ficaria triste de não poder te contar do sorriso que se abriu no meu rosto nessa manhã, ainda fria, de Agosto, ao ler as suas palavras. Palavras que esquentam. E sorriso que só sabe dizer sim pra voce e "eu não sei" junto com voce. E quero mais disso. (Embora o biquini amarelo talvez tenha que ficar de fora. hehehe) De resto tudo combinado, todos os momentos e todos os carinhos. Obrigada, minha amiga.
E lembrando sempre (em citação aos nossos vizinhos) "a gente vem de botafogo, e a agua vem do ribeirão". ;)
Pois é, tenho achado o blog o espaço mais democrático mesmo. Aqui você pode até ser anônimo! Um luxo nesses dias de Big Brothers emocionais.
A gente pode substituir o biquíni amarelo por um de listras verdes e pretas, sem problemas.
O resto mantemos até a porta da igreja.
Amo.
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